Próeducaçao

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quarta-feira, 6 de junho de 2012

Reportagens.

Cacilda Becker.

"A morte emendou a gramática / Morreram Cacilda Becker / Não eram uma só. Eram tantas..." Assim se manifestou o poeta Carlos Drummond de Andrade, por ocasião do falecimento dessa atriz, considerada uma das personalidades mais importantes da classe teatral brasileira e defensora da categoria na fase do regime militar de 1964
          Cacilda Becker Yáconis nasceu em Pirassununga (SP) e cedo conheceu as dificuldades da vida. Quando seus pais, Alzira Yáconis Becker e Edmundo Radamés Becker, se separaram, ela e as irmãs Cleide e Dirce ficaram com a mãe. Foram morar em Santos, e apesar da falta de recursos, Cacilda conseguiu fazer os estudos de balé, e se formou professora. Mudou-se, então, para São Paulo, mas foi trabalhar como escriturária numa firma de seguros.
          Aos 20 anos, foi para o Rio de Janeiro disposta a iniciar a carreira de atriz e conquistou uma oportunidade no Teatro do Estudante, em uma montagem de Hamlet, dirigida por Paschoal Carlos Magno. Começou a afirmar-se profissionalmente já nessa época, 1941, na companhia de Raul Roulien. Junto com Laura Suarez, interpretou "Trio em Lá Menor", de Raimundo Magalhães
         Dois anos depois, Cacilda Becker regressou a São Paulo. Fez rádio-teatro para sobreviver, mas era no palco que ela mostrava a sua extraordinária capacidade de trabalho. Entrou para o Grupo Universitário de Teatro, fundado por Décio de Almeida Prado e participou de três montagens: "Auto da Barca do Inferno", de Gil Vicente; "Irmãos das Almas", de Martins Pena e "Pequeno Serviço em Casa de Casal", de Mario Neme.
         Voltou novamente ao Rio para trabalhar com "Os Comediantes", grupo inovador no panorama teatral brasileiro. Dirigida por Ziembinski, participou da remontagem da peça "Vestido de Noiva", de Nélson Rodrigues, em 1946, ao lado de Olga Navarro e Maria Della Costa.
         Em 1948, o Teatro Nacional Popular, no Rio de Janeiro, foi fundado por Maria Della Costa, com Ziembisnky no elenco. Cacilda, em São Paulo, ingressou no Teatro Brasileiro de Comedia (TBC). Também passou a lecionar interpretação na recém inaugurada Escola de Arte Dramática de São Paulo (EAD).
         Em pouco tempo se tornou a primeira atriz do TBC. Entre os principais trabalhos dessa fase estão "Seis Personagens à Procura de um Autor", de Luigi Pirandello; "Anjo de Pedra", de Tennessee Williams, e "Antígona", de Sófocles e de Anouilh. No cinema trabalhou em "A Luz dos Meus Olhos" (1947) e "Floradas na Serra" (1954).
        O TBC entrou em declínio a partir de 1955. Os diretores italianos que o fundaram regressaram à Europa, enquanto os atores mais famosos abriram suas próprias companhias. Cacilda fundou a sua, ao lado dos atores Walmor Chagas, seu marido, de Ziembinski, e de sua irmã Cleide Yáconis que também iniciara carreira no TBC e se firmava como atriz de talento. O grupo encenou peças como "Longa Jornada Noite Adentro", de Eugene O'Neill, e "A Visita da Velha Senhora", de Durrenmatt. Atuou ainda em "Quem Tem Medo de Virgínia Woolf", de Albee, sendo especialmente lembrada por sua "Maria Stuart", deJohann Schiller.
            Com a nomeação de Abreu Sodré para o Governo de São Paulo, Cacilda assumiu a Presidência da Comissão Estadual de Teatro em 1968. Durante sua gestão, fez grandes conquistas e participou ativamente na luta contra a ditadura. Sua frágil aparência contrastava com a garra com que defendia seus ideais, seus amigos e o teatro.
           Voltou a representar, sob a direção de Flávio Rangel, o vagabundo Estragon de "Esperando Godot", de Samuel Beckett, ao lado de Walmor Chagas e de seu filho Luís Carlos Martins, que estreava no teatro. Em 6 de maio de 1969, durante uma apresentação, sofreu um derrame cerebral em conseqüência do rompimento de um aneurisma. Morreu aos 48 anos, depois de 38 dias em coma no Hospital São Luís, em São Paulo.
Referencia Bibliográfica:

Projeto Leitura

                                                   Projeto Leitura.
Objetivo:
O objetivo principal desse projeto, é o de fomentar o gosto pela leitura desde o início das etapas de escolaridade. O incentivo do adulto deve ser fundamental nesse processo, sendo o mediador entre a criança e o livro.

DESENVOLVIMENTO:
Trabalhar com Literatura na escola é promover a aprendizagem que sirva para a constituição de sujeitos que simplesmente não pertençam a uma sociedade, porém a questiona e a transforma.
O professor precisa ler para que seus alunos possam ser envolvidos pelo texto, servindo de referencial para a turma. Ao trabalhar projetos que privilegiem a Literatura na escola, estamos promovendo a emancipação do saber, rompendo a idéia que deu origem aos trabalhos com fichamentos, a interpretação com perguntas e respostas, que tanto foi usado pelo educador como forma de avaliar o rendimento do aluno quanto à leitura. Os debates, a leitura crítica e comparativa de jornais, dramatizações, visitas a biblioteca, conversas com o autor do livro, são atividades para trabalhar o livro em sala, desenvolvendo no aluno a capacidade de pensar e crescer. Assim devemos evitar a avaliação do rendimento da leitura por meio da literatura, pois será inútil enquanto não tivermos alunos que encontrem o prazer no ato de ler. Os livros não podem servir de pretexto para serem, simplesmente, instrumentos de avaliação.

ATIVIDADES:
E para que seja descoberto este prazer, usaremos a obra de variados autores, que hoje são referência nacional e internacional. Para tanto, seguiremos algumas diretrizes de ações educativas:

Sugestões de Atividades:
• Leitura compartilhada com os alunos de obras referentes aos projetos em execução;
• Solicitar que as crianças dêem um novo final ou início à história lida;
• Conhecer vida e obra do autor;
• Fazer textos coletivos com a descrição dos personagens, considerando características físicas e psicológicas;
• Fazer estudos individuais e coletivos dos dados contidos nos livros;
• Fazer sessões de explanação dos conteúdos evidenciados na obra;
• Fazer releituras conjugando a linguagem (com recitais, sínteses) e a arte (com pinturas e esculturas) como forma de tornar mais concreta a aprendizagem.

Referencias Bibliográficas:
Projeto Leitura Disponível em: http://tiafabiolaecia.blogspot.com.br/2009/06/projeto-leitura.html Acesso em: 05/06/2012